21.7.08

páginas soltas de um caderno de viagem.


De todos os sítios... Friestas é sem dúvida o mais bonito. O lugar foi dos primeiros a visitar, e é simplesmente inspirador. O ter de deixar o carro longe para ir a pé, aquele percurso sinuoso com a igreja em cima, sempre visível, imponente mas nunca impositiva, o desenvolvimento daquele muro cego e a descoberta de um arco que se abre e permite a passagem, as ruínas,... toda aquela envolvência, em que se vai descobrindo e desvendando tudo a cada passo que se dá, é de uma simplicidade e beleza incríveis.
Na verdade, nem cheguei a entrar na igreja (porque estava fechada), e foi esta mesma impressão fortíssima que tentei captar.

joia do tejo vs. varina do douro.

Em Lisboa foi assim...

No Porto será assim, até final do mês.



Pel'A menina que embrulha aqueles biblôs pirosos e toda a "quinquilharia" com mofo que temos em casa das avós em crochet/naprons. :) A menina que construiu um "coração de Viana" com uma filigrana de talheres de plástico. A menina que ergueu um lustre branco ("a Noiva") com tampões. A menina que desenhou um sapato com panelas e testos de alumínio. A menina que trabalha com a escala e que descontextualiza todos os objectos possíveis e imaginários e lhes dá uma dignidade surpreendente.

20.7.08

when you're holding me, we make a pair of parentheses.



The Blow - Parentheses

Leve.. despretensiosa.. fácil e viciante.. esta música transpira Verão por cada um dos seus poros (se não é mesmo o próprio Verão).. e faz-me dar por mim a contemplar os meus membros a mexerem-se autonomamente como os da Cat Power. :)

(...)
Even diligent day takes relief every day
from its work making light from the night.

And when you're holding me
we make a pair of parentheses.
There's plenty space to encase
whatever weird way my mind goes,
I know I’ll be safe in these arms.
(...)
You're not a baby if you feel the world.
All of the babies can feel the world. That's why they cry.

19.7.08

"conexão possessiva"





(...)Vírus, esse, que pela subordinação lhes vai sugando a racionalidade, algumas personagens fitam-nos quase como se lhes restasse um vestígio de consciência da sua condição e nos tivessem a confidenciar a sua noção de falta de controlo sobre si mesmas.


Atrio do Plano B convertido em Phillos-Land, desde ontem. Se há coisa que eu nunca reparo é nas exposições que o PlanoB exibe, quando de lá saio, ao fim de uma noite. Se desta vez o mesmo não aconteceu, é a prova mais evidente de que os desenhos valem mesmo a pena.

17.7.08

últimos cartuchos.


©

Queimam-se os últimos dias para o caderno de viagem. e aqui se "publica" aquilo que já deveria ter sido visitado/desenhado há muito tempo.
:)
Depois do românico, o gótico e o renascimento (na tabela lateral "da história arquitectura portuguesa" - "da" porque é praticamente impossível abranger, ou datar com precisão, tudo aquilo que existe. (Sintam-se no direito de acrescentar e no dever de corrigir.) :)

P.S Mais uma vez, recomenda-se que depois de abrir "um a um", se vá clicando em "Save to My Maps" para uma visão geral.

Bons Esquissos.... ou tão só, viagens turísticas de cariz altamente cultural. :)

made another masterpiece while I was dreaming.


Eu estou em estágio.
e VocÊs?!

16.7.08

declare of independence.


©
Outra coisa derivada de mal terem passado 8 dias desde a entrega, mas já estar com dois festivais no bolso, é (para além da sensação de cansaço acumulado) a sensação de que toda essa realidade me parece já bastante longínqua.
Depois, influenciada pelo facto de há imenso tempo frequentar festivais em contexto "laboral", e ter estado no Alive (apesar de ter falhado National no primeiro dia com o compromisso do "infeliz" SBSR) livremente naquele palco secundário "gigantesco", dá-me uma vontade de não trabalhar em mais nenhum. :)
Pela primeira vez, Paredes ficará de fora... e irei ao Sudoeste cumprir o desejo de uma vida.. :) Bjork Bjork Bjork.


Pffff.... acho que chegou o Verao! :)

devota, sim.


Santa Clara (a Velha) "lixou-me" em História Portuguesa (Nacional, entenda-se).
National salvou-me o Projecto, com Santa Clara (não tão velha) em Loop.
:)

16,
pois. E o mundo não passa de uma imensa redundãncia (in)consequente.
Desde aí e desta semana em Lisboa, algo de muito evidente, mas não tão óbvio, se me revelou. :)

"I don't worry anymore
Nothing like I did before
I don't worry
I just watch them rolling back
I don't worry anymore
'Cause it's all right, all right to see a ghost"



P.S. E de repente, este post poderia ter uma duração temporal de quase uma vida. :)

5.7.08

nada sexy.



também não sei bem o que ando a fazer... mas aquele "Sexy" repetido á exaustao nada de acordo com estes dias de noites/dias mal dormidos e stress atravessado na garganta, estava-me a irritar.
também não sei o que me faz sair da faculdade a um sabado ao fim da manhã a pensar que ainda é sexta. (ou ir tomar o pequeno almoço a Baixa, e não perceber a razão pela qual pessoas embriagadas saem do Plano B)
não percebo como as horas passam tão rápido, o tempo se passa a reger pela unidade "corte" ("daqui a 1/4 de corte vamos tomar café", "daqui a 1 corte vou dormir"), e como os dias deixam de se distinguir e se diluem uns nos outros.
não percebo nada disto...
... mas deve ser arquitectura.



(A mariana descobriu uma nova unidade.... daqui a 20 paredes vai-me acordar.)

3.7.08

the (very) good ones.

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Banda mais Sexy é impossível. Nunca, no mundo, em tempo algum, houve, há ou eventualmente haverá duo mais sexy que este.
:)
(Crítica mais "parcial" que esta também.
Post mais kitsch idem.
Claramente.)