7.2.10

quando me rendi a Sarah Kane.

Ainda no seguimento deste - e deste meu anterior em que se pös no mesmo plano a literatura frente a produçao de imagens, será que a crueza e crueldade nas palavras de Sarah Kane de certa forma não será mais forte enquanto não materializada?; de certa forma, a liberdade interpretativa que nos é possível ao imergir no imaginário brutal que constrói e o modo como ela nos atira para o seu mundo pantanoso, apesar de tudo muito gráfico, não será filtrado e sempre muito levemente tratado quando nos forcamos a tornar físico aquilo que é produzido muito "metaforicamente"?; - Metaforicamente, porque nao sei bem se o "objectivo" de Sarah Kane é ser violenta, ou se esta violencia é "só" apenas usada como expressäo, porque é algo que domina e que experimenta interiormente muito no limite, para tentar encontrar a sua "verdade", um nietzschiano "móvel exército de metáforas"? .

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