22.8.09
entropias.
Há quem diga que as distâncias aproximam, e relativizam todos os momentos, ou criam névoas da realidade. Talvez vivamos mais, ou pelo menos mais intensamente. mas há sempre, num paralelo das viagens, uma síntese entrópica do adiamento, muito inevitável e significante.
padrões poéticos.
"...a voz é outro corpo. É como outro corpo dentro do corpo e, para mim, a ser explorado como o resto do corpo... As palavras têm esta coisa muito curiosa porque são som e sentido ao mesmo tempo. E uma pessoa tanto pode explorar só o seu lado de sentido como pode só explorar o seu lado de som, como pode estar ali a jogar entre os dois. e esse jogo entre os dois é um mundo infindável. É algo que uma pessoa pode não fazer mais nada na vida, senao estar ali a explorar, que é o que faz um poeta... só que pôr a poesia na voz, ter essa cadência no corpo, é uma coisa muito fascinante. Interessa-me usar todos os meios que tem uma performance, na história da tal multiplicidade ser potência..."
(vera mantero, revista nexus:00, 2007 )
19.8.09
18.8.09
12.8.09
6.8.09
wien, 7th district, neubaugasse, 5a, backwindow, coffeemachine right there.
È totalmente ás escuras que o meu livro vai sendo desenhado. Por vezes troco as páginas e passo folhas ao acaso. O grafismo da página seguinte é sempre algo desconhecido, novo, ou re-inventado. Algumas ficam em branco e outras são reescritas várias vezes, tao caoticamente que o fim também costuma servir de ponto de partida.
Viena é simultaneamente certeza e incógnita, e eu (para responder à pergunta típica do Daniel) gosto disso.
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