15.5.10

tinha tudo para ser uma história de amor. II



Um dia acreditámos que adoptaríamos a arquitectura como um "modo de vida", a "Arquitectura" que não raras vezes nos emocionava de um modo completo. Acreditámos também que o seu impacto potencial teria em nós ou nos outros um efeito construtor ou, não querendo ser tão melodramática, algo de, pelo menos, regenerador. Na faculdade vemos em espelho (aquele heterotópico) depois apercebemo-nos que a imagem que o espelho nos devolve é a sua inversão, e afinal de contas, tudo é muito relativo, fechado em si próprio, quase insignificante na influência que poderia ter nesta complexidade do nosso universo comum - aquela crença no possuirmos ou criarmos uma "significação do mundo" tão limitada e reduzida.

Resumindo, a minha tese está a passar por uma fase complicada da sua vida.

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