**não sei do que gosto mais...
se do jeito desconchavado a dançar... mas de um modo que me parece totalmente perfeito..
se dela a correr no palco para, conseguir deslizar com os pés no chão,...
se do modo como mais sussura do que canta...
se do que provoca em mim o ouvi-la a dizer daquela maneira incrível "(i lost) Sooomeone".
as expressões brutais que faz quando se curva... quando se "contorce".
quando ela apanha o cabelo.
o modo como entra.. docemente, dentro.. e me abraça.
sei do que não gostei tanto.
o tom quase "linear" (demasiado coerente) entre os outros álbuns e este último. (A "moon" e "lived in bars" resultou, " a "greatest" mais ou menos, e a "Where is my love" não resultou.(ponto) )
por outro lado, é bom ouvir estas versões com uma nova roupagem, pensar que são músicas vivas, em mutação.
e sei do que não gostei nada.
o pensar que naquele momento dava o dobro do preço do bilhete, para ficar num lugar onde conseguisse, pelo menos ver-lhe com clareza as feições.
de não poder estar na plateia, para onde ela (depois de a meio de uma música pedir para acenderem as luzes), se dirigiu, violando todas as barreiras... entrando pelas filas de cadeiras dentro.. deixando toda a gente perplexa...e quase desenfreada. (pessoas a invadir o palco..)... houve ali um momento de calor espontâneo. :)
uma despedida que demorou imenso, quase demasiado tempo - ela a dançar (sem música), a atirar rosas (brancas, amarelas?) ao público, até a levarem para dentro. :)
(Esta descrição do Blitz, sobre o concerto em Lisboa (2 dias antes) retrata o que se passou na perfeição,. :) "
Dizer adeus foi-lhe complicado: Cat Power parecia mesmo incapaz de virar costas ao público, retribuindo cada aplauso com uma pirueta, uma vénia repenicada, simulacros de sapateado, ainda mais vénias e continências.")
(e apesar da minha pouca memória... consegui filmar!! :) Tenho de passar para o computador. Sim SIM! :) ahhh... agora que revejo os vídeos, o concerto parece-me aind mais perfect do que foi. :) )