



"Who the hell wants to be stuck in a place where you can't even smile?"
Deste filme de Goran Dukic gosto-lhe da leveza e do despretensiosismo. (O suicídio aqui (livre de qualquer drama) é apenas o pretexto para perceber como pessoas desperançadas tentam preencher uma vida que pensavam terminada - e que, ironicamente se prolonga num mundo árido destinado aos suicidas -, e como, progressivamente, ao longo de uma "viagem", vão-se tornando capazes de encontrar formas de preencher o vazio que sentiam e quase (re)descobrir a vontade de viver.)
Gosto-lhe das piadas non-sense (porque depois de morto, nada pode piorar). Da quase "obsessão" de uma das personagens por vandalizar todos os sinais gráficos/cartazes, e lhes subverter a mensagem. Da música de Gogol Bordello, que não me sai da cabeça. :) de Tom Waits....
Até lhe gosto do final, que noutra circunstância acharia "demasiado feliz", mas que aqui não ficaria bem de outro modo.
Sem comentários:
Enviar um comentário