14.4.08

au revoir hiver. (e a minha mais recente vontade de encher isto de vídeos)

Agora lembrei-me da noite em que as ouvi no Theatro Circo com a miss Mari Hanne (e o Duarte, que no final foi roubar cartazes só para tentar falar com as meninas.:) ) e do desespero que senti por não ter a coragem de, por estar na segunda fila e não haver ninguém a dar o exemplo, me levantar da cadeira, quando esta música (entre outras) soou. Há concertos que não merecem ser vistos sentados. Não mereço eu, nem as miúdas que de tudo faziam (mesmo sendo tudo à volta de clichés e frases feitas) para ver o publico a dar sinais de alguma coordenação corporal. Ironia do destino (ou passado), Sigur Rós, de pé, num Coliseu repleto de pessoas bastante mais altas que eu... retenho na memória como um dos únicos em que me ficou recalcada toda a dimensão visual do mesmo.



p.s Nunca cheguei a perceber como é que estas - tão imaculadas - são as "meninas dos olhos" do David Lynch...



Mas com o regresso deste tempo fabuloso.... isto é mesmo o que dá vontade. (des)Calçar os sapatos, ir para a rua... e cantar/dançar/fazer/ouvir música. Viver a cidade e aproveitar cada pedaço de sol, como se fosse a sustentável principal fonte de energia.
(eu acho que podia viver só de Sol... de manhãs de Primavera, tardes de Verão, e um anoitecer encarnado de Outono. Já as noites, intermináveis, só acabariam quando a minha "bateria" assim o impusesse, o que tenho de reconhecer, que seria um ponto a muito meu favor. :) )




Ou então, apenas só, gritar Lions com(o) Jonquil no meio da Floresta.
(e aqui poderia gritar à vontade, porque a voz dele nesta performance particular (cof) deixa. muito. a. desejar.)





Ou na verdade, ir para Paris.
Com o talentoso Andrew Bird, que tem o dom de transformar as ruas de Paris (leia-se Montmartre) em poesia... :)




mais "concerts a emporter"

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