24.6.08

metro público. publi-cidade.


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Lembro-me do Arq. Nuno Grande, professor de Urbanística na FAUP, dizer como moderador numa das conferências que "REDUX: (re)habitar a cidade" proporcionou, - sobre o papel urbano dos arquitectos - que, se o Metro do Porto não tivesse tido a colaboração de um "arquitecto" (sabendo que Souto Moura foi apenas um deles), provavelmente teríamos uma infra-estrutura de uma eficiência poderosíssima (tanto ou mais do que a actual), como por exemplo, o de Barcelona, mas nunca, alguma vez, lhe reconheceríamos esta qualidade espacial, este bem-estar que o desenho cuidadoso dos seus percursos e o uso e permanência de/em cada uma das suas estações proporcionam.

Para além destas qualidades, é também o seu design de "comunicação" realizado pela empresa omdesign, reconhecido e premiado este mês, na Turquia, no "2008 Light Rail Award" - título atríbuído pela "International Association of Public Transport".
"The criteria for selecting the winners were innovation in the project’s conception and design, excellence on its implementation, and a measurable positive impact on the mobility and lifestyle of citizens."

1 comentário:

  1. Pois, Margarida. A razão do arq. Nuno Grande verifica-se não só na obra que entretanto já se fez no Porto como, pelos piores motivos -pela sua negação- se vai confirmando um pouco mais a Sul, em Coimbra. Com um pouco de azar, pode até chegar a haver metro por lá, mas nem qualidade de espaço nem "poder" se afigura coisa plausível. Obrigad@ pela tua "visita". Volta sempre ;)

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