10.6.08

pregar. v. tr. cravar pregos.



A última evolução tão louvável (louvor, palavra tão cara a esta esfera) e necessária como esta, foi a de que as mulheres, afinal, têm alma.
Também quanto à homossexualidade, "A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade", continuo sem perceber este conceito de lógica pelo qual se (a)fundam. Não percebo estes argumentos que se baseiam em premissas que em nada se relacionam. ("A validade de um argumento dedutivo depende da conexão lógica entre as premissas e a conclusão do argumento".) É que não só a constituição da família é vista como uma espécie de esquema reprodutivo, como depois o acto que o torna possível, é totalmente condenável. Para não falar nos meios contraceptivos. (Porque só o aborto é que é mesmo um desrespeito à (protecçao da) vida). And so on...

Tudo aquilo que é decidido fora do que "está escrito", fora do seu "limitado", "datado" tempo, é assim uma nebulosa incongruente, incompreensível e inclassificável, (ignorante, ingénua, céptica, arcaica?), que só contribui para uma posição cada vez mais frágil, cada vez mais objecto de descrença.
Há muito que encaro as atitudes/decisões da igreja católica como uma quase anedota. (Esta é muito boa).
(Da última vez que fui á missa - cerimónia a que pelo menos uma vez por ano (perto da Pascoa) os meus pais se lembram que existe e que é da máxima importância ir -, o padre disse que a Internet era o novo e mais recente pecado social.)

Não é por nada, só porque tenho o Crisma, estou longe de ir para o Paraíso, e o Purgatório (limbo) acabou de fechar em Abril do ano passado, por Concílio d(a) Tre(n)t(a).

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