deja vu.

DEJA VU GIGANTE. pavilhao carlos ramos. 1º piso. plataforma da alfândega. residência de estudantes. rigorosos. expressão. tinta. grafite. maquetes.

O Carlos Ramos é um Pavilhão à parte. Isolado dos restantes edifícios que compõem a faculdade, abre-se para o jardim da "Casa Cor de Rosa", e uma vez exclusivo do 2º ano, faz-nos sentir que no meio daquela redoma somos intocáveis e os mais especiais... Os espaços não têm qualquer divisão entre salas, tornando-se um único espaço contínuo que se prolonga para o exterior idílico E, porque o 2º ano é dos mais intensos... lembro-me de que em alturas de entrega, praticamente, era ali que viviamos.

Na verdade, habituámo-nos a este espaço, mas nunca olhámos com rigor para a definição da sua planta, de uma sensibilidade extrema. A tensão da entrada com o muro, o modo como o eixo "tardoz" é definido e como o plano de fachada enquadra a Casa. O modo como uma linha marcada no pavimento, se prolonga e progressivamente, aproveitando uma diferença de cota, se transforma em banco, e define o pátio que abraça a entrada do edifíco antigo; O modo como o pavilhão se abre ao exterior, mas simultaneamente, se fecha, procurando relações mais distantes, com aquele; O desafogo e franqueza com que o espaço verde é desenhado.





Foi lá que passei a noite de domingo para segunda... a ajudar um amigo do 2º ano a fazer maquete para uma proposta na Alfandega, (o mesmo terreno ao qual tive de dar resposta, com o mesmo programa, no meu 2º ano)... e apercebi-me que estive a fazer a entrega que na altura, não acabei....

depois de me lembrar de começar a organizar os trabalhos para o portfolio..... pedi uma lapiseira emprestada.


... vou-me entreter e acabar os meus desenhos do segundo ano. :) pelo menos, enquanto a motivação não desaparece.